Tensão entre China e Taiwan, Irã declara guerra a Israel
As tensão entre China e Taiwan aumenta enquanto o país tem eleições agora dia 13, e Irã ataca forças armadas de Israel e assume autoria
Não é de agora que essa tensão existe, a quase dois anos atrás quando a Rússia invadiu a Ucrânia, a China começou a fazer exercícios militares em volta da ilha, nesse mesmo tempo a ex-presidente da Câmara de Representantes dos EUA: Nancy Pelosi foi na ilha de Taiwan no meio da tensão para fortalecer as relações entre os EUA e Taiwan, isso deixou o governo chinês enfurecido, tanto que o ministro de Relações Exteriores da China: Wang Yi disse que a visita da deputada americana na ilha foi uma "farsa completa" e também disse que "aquele que brincam com fogo perecerão" e também alegou que isso "infringe maliciosamente a soberania da China e se envolve descaradamente em provocações políticas"
Dois anos se passam e chegamos em janeiro de 2024, e Taiwan no dia 13 vai ter eleições presidenciais e legislativas, onde 23 milhões de habitantes vão eleger um substituto da atual presidente Tsai Ing-wen, constitucionalmente impedida de disputar um terceiro mandato, e os 113 deputados no parlamento taiwanês, e o principal partido da oposição: Kuomintang (KMT) quer relações mais próximas com a China e também tem o apoio do governo chinês, esse partido também acusou o atual governo de "arrastar Taiwan para uma guerra com a China"
No discurso de ano novo, o presidente da China: Xi Jinping disse que reunificação da China com Taiwan é inevitável e não mencionou as eleições no país, ao mesmo tempo que uma associação chinesa pediu as taiwaneses que tomem a "decisão certa" no dia 13 de janeiro e disse que é uma "escolha crucial entre a paz e a guerra" ou seja a eleição no dia 13 vai definir se a tensão vai crescer ao ponto de virar uma guerra ou a tensão baixe e as relações entre os países melhore.
Irã ataca Israel e assume a autoria dos ataques.
No dia 3 de janeiro de 2024, estava tendo uma caminhada em homenagem ao ex-general iraniano: Qassem Soleimani no Irã, quando houveram duas explosões, mais de 100 pessoas morreram durante a caminhada, o Irã logo depois assumiu que atacou posições do Exército de Israel em Gaza em uma operação conjunta com soldados da Al-Qassam, o braço armado do Hamas.
O governo iraniano chamou a explosão de "atentado terrorista" e disse se tratar de um ataque suicida feito por pessoas no meio da multidão, nenhum grupo assumiu a responsabilidade por esse ataque, os EUA disseram que não tiveram nenhum envolvimento com o ataque e disse "não ter razão" para acreditar que Israel esteve envolvido nesse ataque.
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